A diretoria do Sistema FAPE-DF/SENAR/SINDICATOS e produtores rurais se reuniram, nesta terça-feira (07), com diretores e técnicos da Neoenergia, para tratar das ações que a empresa de energia elétrica tem realizado para mitigar os problemas e prejuízos que os produtores rurais e moradores do campo têm enfrentado.
Durante o encontro, foram apresentadas ações e investimentos que a empresa têm realizado e houve também a cobrança, por parte dos produtores presentes, que relataram diversos prejuízos que sofreram em 2023 e 2024 e em anos anteriores referentes à administração da Neoenergia.
A gerente de relacionamento da Neoenergia, Cida Oliveira, explicou que estão previstos investimentos para área rural que irá trazer uma qualidade de energia cada vez melhor. Ela também ressaltou que o atendimento tem sido cada vez mais ágil e próximo ao produtor. “Nós estamos implementando um novo modelo de atendimento que tem a expectativa de gerar essa proximidade com o produtor rural e os moradores do campo, não só através da área de atendimento, mas também das áreas operacionais, com um executivo de contas exclusivo, para que possa fazer esse atendimento e trazer essa sinergia que a gente busca entre o agro e a Neoenergia”, ressaltou.
Os representantes da Neoenergia também destacaram, durante a reunião, investimentos previstos para esse ano, de cerca de R$ 14 milhões na nova subestação no núcleo rural São José, e a implantação de 11 bases avançadas para agilizar o atendimento. “Houve muita abertura pela diretoria da Neoenergia, em estudar e implementar nossas sugestões que visam o direcionamento de investimentos para o agronegócio e melhoria de serviços”, ressaltou o vice-presidente da Fape-DF, Alexandre Cenci.
O presidente do Sistema FAPE-DF/SENAR/SINDICATOS, Fernando Cezar Ribeiro, reconheceu os esforços da concessionária de energia, mas disse que muito ainda precisa ser feito. “A Neoenergia mostrou quais foram os investimentos já realizados no campo e quais são para os próximos cinco anos para tentar minimizar problemas nas redes. Saímos bem satisfeitos e esperamos que esses investimentos previstos sejam concretizados. Vimos que houve uma melhora considerável, mas é preciso avançar, cada vez mais no campo, porque o produtor precisa de energia com regularidade e qualidade para que ele possa produzir adequadamente”, afirmou.