A produtora de queijos do Lago-Oeste, Ana Zélia Menezes, atendida pelo Senar-DF, foi uma das premiadas no 3º Mundial de Queijo do Brasil. O queijo Raclette, produzido por ela, ganhou a medalha de bronze no concurso. “A gente produz cinco tipos de queijo, todos feitos com leite de cabra. Eu levei dois deles para concorrer no concurso, o Chancliche e o queijo Raclette, este último, premiado com a medalha de bronze”, explicou.
Ana Zélia disse que conseguiu produzir o queijo premiado depois de muitas tentativas e erros. Segundo ela, o segredo foi muita pesquisa e o uso de produtos de qualidade no desenvolvimento do queijo. “Eu fui pesquisando para fazer um queijo de boa qualidade, usando fermento de boa qualidade e fui testando até que a receita deu certo. Quando eu levei esse queijo para o concurso eu confesso que não esperava ser premiada”, ressaltou.
Parceria com o Senar-DF impulsiona produção
Ana Zélia produz cabras em sua propriedade no Lago-Oeste e o leite produzido pelos animais é vendido in-natura ou é utilizado para a produção dos queijos.
Ela é atendida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Distrito Federal (Senar-DF), pelos nossos técnicos da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), na cadeia de ovinocaprinocultura e agroindústria. Os técnicos do Senar-DF auxiliam na criação e manejo dos animais, nas técnicas da agroindústria e na área comercial e gerencial de sua propriedade.
“O trabalho em parceria que eu tenho com o Senar-DF é excelente. A Camila Pereira (técnica da ATeG da cadeia da agroindústria) é uma parceira que nos orienta nos cuidados com o laticínio desde a limpeza e higiene, os cuidados na produção do queijo, e o Rafael Rossetto (Técnico da ATeG da cadeia de ovinocaprinocultura) nos dá toda a assistência na parte veterinária e no cuidado com nossos animais. O Senar tem sido fundamental na nossa atividade”, ressaltou Ana Zélia.
A técnica da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar-DF, Camila Pereira, explicou que os produtores são acompanhados por até 24 meses em todas as etapas da cadeia da agroindústria, ou seja, desde quando recebem a matéria-prima para produzir e processar os produtos, que neste caso são os derivados do leite, além da orientação em procedimentos de segurança alimentar, tecnologia, produção, higiene, controle de qualidade e também na parte gerencial de suas propriedades.
“A propriedade rural é uma empresa, então a gente trabalha com o controle dos custos, receitas, investimentos e reformas, explicando para a produtora que aquele custo final, daquele produto, tem um valor e a gente precisa entender em detalhes se o valor de venda final absorve o custo produtivo e retorna para ela com uma margem de lucro também. Além disso, eu gosto muito de realizar treinamentos com os produtores que eu atendo, treinamento sobre segurança dos produtos, qualidade dos alimentos, manipulação e higiene, boas práticas, entre outros”, destacou Camila Pereira.
Senar-DF está com vagas abertas para produtores interessados em participar da ATeG
O Superintendente do Senar-DF, Eduardo Schulter, ressaltou que o Programa ATeG está com vagas abertas para os produtores que desejam receber Assistência Técnica e Gerencial do Senar-DF em suas propriedades. São diversas cadeias como agricultura orgânica, agroindústria animal, agroindústria vegetal, apicultura, avicultura, bovinocultura, floricultura, fruticultura, hortifruti, olericultura, ovinocaprinocultura e piscicultura. “O Senar-DF está ampliando o seu atendimento em diversas cadeias produtivas, inclusive na agroindústria. O produtor que está buscando melhoria na sua produção pode procurar o Senar-DF para que possa fazer a adesão ao programa ATeG Total”, Ressaltou Schulter.